sábado, 16 de outubro de 2010

Balancing in Porto

E por aqui continuo "Balançando" até doer a lombar!
Hoje foi duro... Não só em termos físicos mas também psicológicos. Chateiam-me os juízos de valor que fazem de nós, partindo do pressuposto que somos assim ou assado apenas com uma impressão visual... Mas a culpa não é dos outros. É minha. Pois se eu sei que 70% é captação visual, tenho de melhorar a minha linguagem corporal. Mas bolas, ainda não consegui ter consciência do que estou a fazer de errado. Como diz o babe e a Nessa, "filtra apenas o que interessa e o que interessa é o que é bom e te faz sentir bem". 
Ya... Tenho muito para crescer... Focar-me nas coisas que gostei é muito mais difícil do que pensar nas coisas que me marcaram pela negativa nesta formação. 
Mas estou a gostar. Body Balance é uma modalidade de que gosto muito mesmo... Dá cabo de mim e leva-me aos limites em determinadas faixas mas isso é que me dá gozo. O desafio. Desde que seja concebível claro. 
A minha lombar é que está em grande sofrimento. Nem sei como estar sentada... E a faixa que me calhou dar amanhã qual foi? A de costas, claro! Nem mais! A minha estrelinha agora decidiu que havia de me complicar a vida! De repente parece que ando a fazer uma corrida de obstáculos! Caneco!
Bem... Vou mas é estudar que aqui não se aprende nada...








                                                       (é esta que dá cabo de mim!!!)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Gosto muito e recomendo 2

Gosto muito e recomendo

Oporto

Se calhar estou mesmo a enlouquecer... E?
Quem diria que eu, Ana Banana, iria apanhar um comboio para o Porto, sozinha, com 3 horas e muitas de viagem, fazer "trainship" com uns tripeiros completamente loucos, apanhar o metro não sei para onde e chegar ao hotel às 23h00 sem jantar nem lanchar e, no fim disto tudo, ainda me estar a rir?... Definitivamente estou apanhada da tola... Ou não! Mas afinal de contas que tem isto de extraordinário? Pois que tem e muito. Eu não me permitia partir à aventura por medo. De quê? De tudo! Do metro à noite, do comboio de dia, do carro estacionado dois dias no mesmo sítio, beca,beca... E lá ficava eu, a toda a hora bem estacionada na minha zona de conforto, sem risco de apanhar multas ou de me perder. Croma... O babe pergunta: "mas não te faz confusão ir assim sozinha para um sítio que não conheces?". Pois claro que faz. Faz muita confusão! Mas e daí? Trabalhar faz-me confusão, a mudança de casa fez-me confusão, conduzir faz-me confusão, o stress faz-me confusão, mas a calma também... Basicamente, tudo me faz confusão! E eu continuo a viver. Pois então que faça confusão hoje que amanhã é outro dia. E bamos embora carago!
Tenho p´ra mim que a Banana,  já lá vai...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cala-te boca...

Devia ter guardado só para mim o que iria mudar a minha vida. Por esta altura já teria talvez vida própria, ou talvez não... Talvez estivesse mais feliz, talvez estivesse mais realizada, talvez fosse menos amada, talvez menos livre... Talvez... Tudo não passam de incertezas que atormentam os meus dias e alimentam as minhas iras por não saber o que poderia ter sido... Apenas porque falei. Porque te confiei uma parte da minha vida que seria agora e contigo... 
Ver-te como a mão que me amparava e me ajudava, mesmo depois de já me ter largado e abandonado, ingenuamente te confiei e repito, te confiei o meu papel escondido na gaveta que tanta esperança me trazia aos meus dias...Um sonho... O teu sonho que era meu que era nosso...
Como posso explicar-te por palavras a dor que sinto no meu peito?... A desilusão e desconfiança no futuro que não se prevê nem bom nem mau e em qualquer ser mesmo que seja Deus?... Mas nem esse Deus significava tanto para mim como tu... Como te explicar que desde então deixei de sonhar? Que uma parte de mim desapareceu contigo... Sim porque tu desapareceste. Tu que eras apenas e só o ser mais importante da minha vida. 
Levaste contigo tudo o que vivi, tudo em que sempre acreditei. Levaste uma parte de mim que não se consegue reencontrar nem reconstruir. 
Não fazes idéia do que sinto pois não? E se soubesses, quererias saber? E se quisesses o que farias? 
Custa muito ter deixado de ser importante para ti... Apenas porque tu, apesar de tudo és uma parte de mim da qual eu sinto falta e preciso dela... para viver...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

E por falar em casamento...

Pois que estou noiva... 
E muito FELIZ!!!!

Casamento? Nice!!!

Quando nos falam em casamentos pensamos logo... Ui que seca!... Mas tal como outra coisa qualquer, uma festa de casamento só é uma seca quando as pessoas que se casam são uma seca. Podemos comparar isso com uma de aula de ginásio por exemplo. Eu até posso adorar fazer uma determinada aula mas o professor que a dá pode fazer com que me arrependa mil vezes de a ter feito! Concordo que o afecto que sentimos por algumas pessoas influencia e muito a forma como vivemos os momentos, mas creio eu que, para que um momento seja especial, as pessoas também têm que ser especiais!... 
É o caso da Inês e do Pedro. O casamento deles foi tão original, tão acolhedor, tão familiar que parecia que tinha saído para beber um café com os amigos e pôr a conversa em dia! Tanto que só chegámos a casa às 5 da manhã! O ambiente zen numa casa que fez parte da minha infância com inúmeras recordações boas, fez com que este casamento despertasse em mim memórias da melhor altura da minha vida. E ver-nos todos "crescidos", a comemorar mais uma etapa importante da vida de adulto dos nossos amigos desde há quase 20 anos, trouxe uma nostalgia boa, conseguida apenas porque eles são tão especiais. Normalmente estas memórias dão-nos a noção do tempo que já passou e que não volta, levando-nos a reflectir sobre os planos que tínhamos quando éramos miúdos e em que muitos deles, a maior parte, não se realizaram... Ficamos tristes... 
Neste caso, pelo menos comigo, não foi assim. Eles são de uma energia tão positiva, tão boa que aquilo que senti foi esperança. Esperança que a vida de todos nós se encaminhe tal como a deles, decididos, convictos, com muita sorte à mistura mas sempre lutadores e felizes. Não são de maneira nenhuma pessoas amarguradas com o passado (e atenção que teriam algumas razões para o serem), não são pessoas que se deixem influenciar por este ou aquele que resolve encontrar mesquinhices para chatear. Facilmente lhes conseguimos ver a aura. Mesmo aqueles que nunca ouviram falar de tal coisa conseguem perceber a luz que fica à sua volta. São pessoas fantásticas e merecem as 5 semanas de lua de mel no paraíso, ainda que deixem toda a gente roída de inveja!
São estas coisas que são importantes numa festa, seja ela qual for. Comemorar a felicidade das pessoas e mostrar e dividir sentimentos maravilhosos. A simplicidade é a regra. As coisas, as pequenas coisas são apenas materiais que se deitam fora quando já estão velhas ou estragadas. O amor, nas suas variadíssimas formas esteve sempre presente e foi essencialmente isso que diferenciou este casamento. 
As coisas não têm que ser como os outros dizem ou acham bem, têm que ser o mais perto possível do nosso carácter. Este é o segredo. 
Sejam sempre felizes meus queridos e obrigada por partilharem comigo este dia maravilhoso!